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Cobras Brasileiras – Tipos, Nomes e Fotos

Os principais nomes de cobras brasileiras e suas espécies são:

  • Coral verdadeira (Micrurus corallinus) – cobra brasileira mais venenosa;
  • Jiboia (Boa constrictor) – cobra não venenosa comum no Brasil;
  • Cascavel (gênero Crotalus);
  • Jararaca (Bothrops jararaca);
  • Surucucu-Pico-de-Jaca (Lachesis muta).
  • Falsa coral – diversas espécies.

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Tipos, fotos e nomes de cobras brasileiras

Os principais tipos de cobras brasileiras são:

  • Coral-Verdadeira (Micrurus corallinus)

A Coral-Verdadeira é a cobra mais venenosa do Brasil, mas não é agressiva e não dá botes, por isso ela só oferece riscos se for manuseada. É encontrada, principalmente, em matas da região Sul e Sudeste do Brasil.


A coral possui as cores vermelho, preto e branco (ou amarelo) em formato de anéis, algumas apresentam apenas duas dessas cores e outras somente uma. Ela é considerada uma cobra de pequeno a médio porte.

Possui dentição proteróglifa (presas localizadas na parte da frente do maxilar superior), seu veneno afeta o sistema nervoso central e causa sintomas como: dificuldade de respirar, dormência no local da mordida, visão dupla, sonolência e aumento da salivação.

O soro usado para combater o veneno da Coral verdadeira é o soro antielapídico.

  • Falsa-coral

A Falsa-coral (à direita) diferencia-se da Coral verdadeira (à esquerda) pelo tipo de dentição. No caso da falsa-coral, pode ser opistóglifa, quando a dentição injeta veneno, mas por estar localizada na parte de trás da boca se torna muito difícil a inoculação do mesmo na vítima, ou áglifa, onde os dentes são maciços e não introduzem veneno.


Elas oferecem pouco risco aos homens por causa dessa característica, mas por mimetizarem a coral-verdadeira para amedrontar seus predadores, não é possível distingui-las a olho nu, portanto é importante sempre manter distância ao avistá-la.

  • Cascavel (Crotalus)

As diversas espécies de cobra Cascavel pertencem ao gênero Crotalus. Ela é considerada a segunda mais venenosa e responsável por 87% dos acidentes ocorridos com cobras no país. É uma cobra marrom que apresenta anéis com cores claras na sua superfície e pode medir até 2 metros de comprimento.


Possui um chocalho na ponta da sua cauda que é formado pela sua pele morta que se acumula sempre que ocorre a troca ou renovação da pele.

Ela é encontrada em regiões áridas e semiáridas do Nordeste e campos abertos das regiões Norte, Sul e Sudeste do Brasil.

Seu veneno é chamado de hemotóxico, pois provoca o endurecimento do sangue, lesiona os músculos, causa falência renal e pode provocar uma insuficiência respiratória.

Os soros anticrotálico, anticrotálico-botrópico e antiofídico polivalente são os utilizados para combater o veneno da cascavel.

  • Jararaca (Bothrops jararaca)

A Jararaca é responsável pela maior quantidade de vítimas fatais por acidentes com serpentes na América, pois vive em matas muito frequentadas por pescadores e caçadores.

Possui coloração marrom com formatos triangulares mais escuros, escamas com desenhos dorsais em “v” pelo corpo e listras pretas atrás dos olhos.

Ela pode atingir de 70 cm a 2 metros, dependendo da espécie, e seu veneno causa sintomas como: hemorragia, edema e inflamação no local da picada, além de tontura, enjoo, vômito e queda da pressão arterial.

A pessoa picada por essa serpente deve tomar o soro antibotrópico o mais rápido possível, pois é o soro que irá combater o veneno.

Alguns tipos de Jararacas como a jararaca-do-cerrado, jararaca-de-rabo-branco e jararaca pintada são considerados cobras do nordeste brasileiro.

  • Surucucu pico-de-jaca (Lachesis muta)

Conhecida também como Surucucu-de-fogo ou apenas Surucucu, é considerada a maior serpente venenosa da América do Sul, chegando a medir 4,5 metros de comprimento.

Sua pele é amarelada com losangos na cor preta e possui dentição solenóglifa (dentes localizados na parte da frente do maxilar superior).

A Surucucu pico-de-jaca é encontrada na Amazônia, Mata Atlântica e em matas úmidas da região Nordeste.

O veneno da picada da surucucu é laquético, sendo capaz de lesionar o sistema nervoso central, o sangue e as proteínas da vítima, além de causar vômitos, cólicas abdominais, perda temporária da visão e outros sintomas.

O soro que combate o veneno da Surucucu é o antilaquético.

  • Jiboia (Boa constrictor)

A jiboia não é venenosa e é considerada a segunda maior serpente do Brasil, podendo atingir até 4 metros, em casos raros.

São encontrados dois tipos de Jiboias no Brasil: Boa Constrictor Constrictor Forcart e Boa Constrictor Amarali Stull, onde a primeira é encontrada nas regiões amazônica e Nordeste e a segunda nas regiões Sul e Sudeste do país.

Ela se alimenta de pequenos mamíferos, lagartos e aves que consegue detectar pelo movimento e calor dos mesmos e depois mata por constrição (sufocando-as).

Cobras venenosas brasileiras

Dentre as cobras venenosas brasileiras que são peçonhentas estão:

  • Coral-Verdadeira;
  • Jararacas;
  • Jararacuçu;
  • Urutu;
  • Cascavel.

Cobras brasileiras não venenosas

As principais cobras brasileiras não venenosas são:

 

Atualizado em: 29/06/2023 na categoria: Brasileiras, Espécies